🧩 Entendendo uma Criança Autista de 1 Ano: Primeiros Passos para os Pais e Cuidadores. Compreender uma criança autista de 1 ano pode parecer um grande desafio, especialmente porque é uma fase em que o bebê ainda está desenvolvendo suas formas de comunicação e interação. No entanto, com observação, carinho e informação, é possível entender melhor suas necessidades e fortalecer o vínculo desde cedo. 👶 Entendendo o Autismo na Primeira Infância O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, da interação social e do comportamento. Em bebês de 1 ano, os sinais ainda podem ser sutis, mas alguns comportamentos podem indicar que é hora de buscar uma avaliação profissional. Alguns desses sinais podem incluir : Pouco contato visual; Falta de resposta ao nome; Dificuldade em imitar gestos ou sons; Pouco interesse em interagir com outras pessoas; Foco excessivo em objetos ou movimentos repetitivos. Essas caract...
Qual é a origem do autismo?
Atualmente, uma única causa que explica o aparecimento do Transtorno do Espectro Autista(TEA) é desconhecida. Sim, a forte implicação genética em sua origem é conhecida, segundo a as associações de autismo brasileiras.
“A grande variabilidade presente neste tipo de transtorno também aponta para a relevância
que a interação entre diferentes genes e diferentes fatores ambientais pode ter no
desenvolvimento do TEA , mas no momento, esses elementos não foram claramente
identificados, e ainda é Muita pesquisa é necessária sobre isso", dizem.
Assim, explicam que o termo Transtorno do Espectro Autista se refere a um amplo conjunto de
condições que afetam o neurodesenvolvimento e a função cerebral, levando a dificuldades
na comunicação e interação social, bem como na flexibilidade de pensamento e comportamento.
Conforme listado, tem origem neurobiológica; acompanha a pessoa ao longo de sua vida,
embora suas manifestações e necessidades mudem dependendo dos diferentes estágios de
desenvolvimento.
Além disso, indica que é apresentado de forma diferente em cada caso. É por
isso que as necessidades individuais são muito heterogêneas.
Afeta fundamentalmente a essência social do indivíduo e sua capacidade de responder de forma
adaptativa às demandas da vida cotidiana, como sustenta, especificando que o TEA impacta não
apenas a pessoa, mas também sua família e a qualidade de vida de todos os seus
membros.
Por esse motivo, defende que esse transtorno requer uma abordagem integral das
necessidades da pessoa, visando fornecer suporte individualizado, especializado e baseado em
evidências científicas que promovam sua qualidade de vida e o exercício efetivo de seus
direitos.
"É uma 'deficiência invisível' no sentido de que não está associada a nenhum traço
específico de aparência externa, e só se manifesta no nível comportamental", acrescenta.
1 EM CADA 100 CRIANÇAS TEM AUTISMO
O fato é que hoje 1 em cada 100 crianças nasce com esse distúrbio neurobiológico, até agora existem evidências de que a origem do autismo tem uma
componente genética, pois por exemplo aparece mais frequentemente em irmãos, e no caso de
gémeos mais.
Ocorre principalmente em homens, com uma proporção de 4 homens para
uma mulher.
"Mas hoje não se conhece o único gene que pode explicar o desenvolvimento do autismo. Na
verdade, um percentual baixo de 30% pode ter alguma alteração genética conhecida, mas nem todos os casos apresentam o mesmo, então são diferentes. esse transtorno".
Da mesma forma, ressalta que o TEA é muito variado e está associado a muitos outros
aspectos , como deficiência intelectual, dificuldade no desenvolvimento da linguagem, por
exemplo. Também pode surgir associado a um distúrbio genético conhecido como 'X frágil'.
" Nos últimos anos começou a ficar evidente que provavelmente existem fatores
ambientais que podem influenciar o desenvolvimento do autismo, atualmente em estudo, como a
poluição ou o fato da paternidade tardia. Além disso, está mais do que comprovado que as
vacinas não não causa autismo",
COMO SUSPEITAR DE TEA
A
Atualmente, o autismo pode ser diagnosticado por volta dos 18-24 meses, por meio da observação do comportamento da criança. “São menores que podem demonstrar
pouco interesse por outras crianças, muitas vezes não respondem à linguagem, ou mesmo ao seu
nome quando chamados, além de dificuldades no desenvolvimento da linguagem ou habilidades
de comunicação, como gestos para apontar algo que deseja, ou não apresentam comportamentos
para compartilhar seu interesse quando algo os surpreende ou agrada, bem como a ausência de
brincadeiras simbólicas, criativas, com brinquedos e que a brincadeira tende a ser repetitiva",
explica.
No entanto, os especialistas atestam que o diagnóstico é muitas vezes complicado nestas
idades porque muitos destes comportamentos são difíceis de observar, são subtis. Portanto, a
observação dos cuidadores é fundamental quando se trata de ver, no dia a dia, se a presença de
alguns comportamentos repetitivos e a ausência de comportamentos sociais e comunicativos
estão presentes de forma permanente.
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