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Autismo ou Hiperatividade

  TDAH e autismo. O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o autismo podem se parecer muito. Crianças com qualquer condição podem ter problemas de concentração. Eles podem ser impulsivos ou ter dificuldade em se comunicar. Eles podem ter problemas com trabalhos escolares e com relacionamentos. Embora compartilhem muitos dos mesmos sintomas, os dois são condições distintas. Os transtornos do espectro do autismo são uma série de transtornos de desenvolvimento relacionados que podem afetar as habilidades de linguagem, comportamento, socialização e a capacidade de aprender. O TDAH é uma condição comum que pode afetar o quão bem você se concentra, fica parado ou pensa antes de agir. O diagnóstico correto desde o início ajuda as crianças a receberem o tratamento certo para que não percam importantes desenvolvimentos e aprendizados. Pessoas com essas condições podem ter uma vida feliz e bem-sucedida. Como eles são diferentes? Fique de olho em como seu filho presta atenção

Porque autismo é um espectro?

Porque autismo é um espectro?

SOBRE O AUTISMO.

Ajudando os pais a entender o autismo de dentro para fora

Há muita informação sobre autismo nesta página. Sugerimos que você percorra todo o conteúdo antes de clicar nos links para sair da página ou volte e continue lendo de onde parou. 

Há tanta coisa que queremos compartilhar com você. Sabemos que você chegou aqui porque tem perguntas e queremos fornecer respostas.

O AUTISMO NÃO É SIMPLESMENTE UM TRANSTORNO COMPORTAMENTAL

Muitos pais são informados de que o autismo é um distúrbio comportamental baseado em desafios no comportamento. Embora as crianças com autismo apresentem comportamentos que podem ser confusos, preocupantes e até perturbadores, a base desses comportamentos é uma diferença de desenvolvimento neurológico. 

Compreender o autismo com base em comportamentos é superficial na melhor das hipóteses. A perspectiva comportamental dominou as "ondas de rádio" nos últimos 15 anos e a Análise Comportamental Aplicada (ABA) tornou-se a intervenção mais conhecida para o autismo como resultado. 

No entanto, a prática clínica e a pesquisa estão criando uma mudança de paradigma para uma compreensão mais completa do autismo a partir de uma perspectiva de desenvolvimento neurológico, em vez de simplesmente comportamental. 

ENTENDENDO O AUTISMO

Quando os desafios do autismo são compreendidos e abordados adequadamente, e o indivíduo autista é aceito por quem ele é, o potencial não é menor do que o de uma pessoa neurotípica. Muitos profissionais veem o autismo como algo que precisa ser controlado e contido. 

Encaramos o autismo como uma neurodiversidade que precisa ser compreendida. Uma vez compreendido, o potencial da pessoa pode ser realizado. Há certos aspectos do autismo que são incapacitantes e muito desafiadores. 

No entanto, buscar compreender as diferenças do neurodesenvolvimento no esforço de promover o crescimento e o desenvolvimento pode ajudar o autista a atingir seu potencial ao abordar os aspectos incapacitantes.

SOBRE O AUTISMO

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), conforme definido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico Quinta Edição da Associação Psiquiátrica Americana (DSM 5)*, é um transtorno do neurodesenvolvimento associado a sintomas que incluem "déficits persistentes na comunicação social e interação social em vários contextos" e "padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades". O DSM 5 dá exemplos dessas duas categorias amplas:

Porque autismo é um espectro?

Déficits persistentes na comunicação social e interação social em vários contextos, como manifestado pelo seguinte, atualmente ou pela história (os exemplos são ilustrativos, não exaustivos):
  • Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social anormal e falha na conversa normal de vai-e-vem; ao compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afetos; à falha em iniciar ou responder a interações sociais.
  • Déficits em comportamentos comunicativos não verbais usados ​​para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal mal integrada; a anormalidades no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso de gestos; a uma total falta de expressões faciais e comunicação não verbal.
  • Déficits no desenvolvimento, manutenção e compreensão de relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldades em ajustar o comportamento para se adequar a diversos contextos sociais; a dificuldades em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos; à falta de interesse pelos pares.
Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, manifestados por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou pela história (os exemplos são ilustrativos, não exaustivos):

Porque autismo é um espectro?

  • Movimentos motores estereotipados ou repetitivos, uso de objetos ou fala (por exemplo, estereótipos motores simples, alinhar brinquedos ou lançar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas).
  • Insistência na mesmice, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal.
  • Interesses altamente restritos e fixos que são anormais em intensidade ou foco (por exemplo, forte apego ou preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou perseverantes).
  • Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum em aspectos sensoriais do ambiente (por exemplo, aparente indiferença à dor/temperatura, resposta adversa a sons ou texturas específicas, cheiro ou toque excessivo de objetos, fascínio visual por luzes ou movimento).
Esses sintomas resultam de desafios subjacentes na capacidade de uma criança de compreender o mundo através de seus sentidos e de usar seu corpo e pensamentos para responder a ele. 

Quando esses desafios são significativos, interferem na capacidade da criança de crescer e aprender, podendo levar ao diagnóstico de autismo.

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